Ásia,  Índia

Pushkar: a cidade sagrada do hinduísmo

Saí de Delhi rumo a Pushkar, ela fica localizada no deserto do Rajastão, nessa cidade existe o único templo dedicado ao Deus Brahma e os ghats sagrados do lago sagrado. A viagem foi longa, no caminho parada para o almoço com tudo picante é claro!

Além da parada para o almoço é óbvio que também precisei fazer paradas para um café e uso de toalete. O vaso sanitário era oriental, sorte que tinha do ocidental também. Aproveitei e fotografei a pessoa que mantém o banheiro limpo. Depois de 10 horas de uma viagem longa e louca de carro, onde as estradas fazem as nossas parecerem uma maravilha sem nenhuma sinalização de trânsito, aliás isso na Índia é piada e como sempre todo mundo buzina para todo mundo para dizer que é ele que está certo, eu cheguei inteira em Pushkar. Me hospedei no meio do nada, meu quarto ficava longe da recepção e a porta tinha o maior cadeado que também já vi, abaixo publico uma foto.
Levantei às 7h30, e após tomar café, fui andar de camelo, confesso que nem eu acreditei quando me vi montada no dito cujo, pensei, será que isso vai dá certo? Deu! Os camelos são de um povo nômade que vive no deserto, eles são muito pobres também (apesar que isso não é novidade por lá). Comprei balas e fui distribuir para as crianças e mulheres, quase me jogaram no chão de tanta vontade das balas, sorte que o guia e o chofer vieram em meu socorro.
Após essa aventura no deserto do Rajastão, fui para o templo do Deus Brahma e para os ghats sagrados, o lago sagrado, tudo sem sapatos, mas comecei um truque, coloquei uma meia que me deram no avião da Emirates por cima de minha meia, quando cheguei no lago sagrado, nossa, que fedor! Lá o pessoal se purifica e se banha. Se eu me banhei no lago? Não tinha perdido o juízo ainda.
Abaixo o lago, não se pode descer até ele com calçados, deve-se deixar os calçados com um guardador, a Índia está cheio deles, mas todos esperam gorjetas quando da retirada dos calçados.
Nesse local existem os sacerdotes que oram por você, eu já estava lá e lógico se eu recusasse a oração do sacerdote seria uma ofensa, mas tome cuidado ali também tem charlatões, pessoas que se passam por sacerdotes só para enganar os turistas, mas mesmo sendo sacerdote não pense que isso é grátis, você deve ao final da oração dá uma contribuição para ele, aí é complicado porque você fica sem saber quanto dá, me recomendaram dá 300 rupias, hoje aproximadamente R$ 17,50 (dezessete reais) então fiz isso.
No Brasil, na América do Sul em geral e na Europa se visitam igrejas, na Índia se visitam templos e em cada um você é abençoada segundo aquele Deus e recebe um pouco de uma coisa branca e doce que deve comer e lá vou eu comendo isso pelos templos, se recusa é ofensa, como dizia minha mãe “o que não mata engorda” eu esperava que não matasse e que também não engordasse. Me despedi de Pushkar e fui rumo à Jaipur.

Olá mundo! Para uma pessoa que doida por viagem, nada como um blog de outra pessoa doida por viagem, é isso que sou. Professora universitária, poeta, escritora de livros infantis e apaixonada pelo mundo.

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