Cidade do Cabo: 10 lugares imperdíveis para você conhecer
Estive na África do Sul para fazer um trabalho voluntário, meu destino foi Cidade do Cabo ou Cape Town na língua original, é claro que eu aproveitei para turistar. Assim, apresento aqui, o que fazer na Cidade do Cabo, e recomendo também 10 lugares imperdíveis em que estive para você conhecer.
Cape Town é a segunda cidade mais populosa da África do Sul, só perde para Johannesburg. Ela lembra muito o Rio de Janeiro, além de ser considerada uma das mais belas do mundo.
Conhecer a Cidade do Cabo é também se aprofundar na história triste de segregação racial do Apartheid, que esteve presente por lá durante muitos anos.
Apesar de ser bem bonita, com lindas paisagens e belas praias, a cidade ainda é também um lugar de muita pobreza, embora muitos que passem por lá, talvez não vejam esse lado. Abaixo, uma foto de uma favela na Cidade do Cabo.
Mesmo assim, a Cidade do Cabo, é muito cosmopolita e tem a beleza do mar para acompanhar, junto é claro da bela cultura africana, onde todos são muito simpáticos com os turistas.
Lá acontecem também muitas manifestações culturais pelas ruas da cidade, onde a música sempre está presente.
Table Mountain
A primeira coisa que chama a atenção nessa bela cidade é a Table Mountain, ou Montanha da Mesa, essa montanha talvez a a atração mais famosa da Cidade do Cabo. Ela tem cerca de 3 km de extensão e é um dos grandes símbolos da África do Sul. Aliás, escrevi um post inteiro dedicado a ela. Recomendo a leitura.
V&A Waterfront
Primeiramente devo dizer que esse é um dos meus lugares favorito na Cidade do Cabo, sempre que podia dava uma escapada para ir lá. É uma zona portuária que foi revitalizada e aberta aos pedestres.
Um projeto do designer Adrian van der Vyver, o Victoria & Alfred Waterfront está localizado na costa do Atlântico, no Porto de Table Bay, na Cidade do Cabo e na Table Mountain.
V&A Waterfront – Cidade do Cabo – África do Sul Vista para a Table Mountain Um grande jogo de xadrez – Waterfront – Cidade do Cabo – África do Sul
Inegavelmente, o complexo é um excelente lugar para passear: por lá você irá encontrar, um shopping, um museu de arte contemporânea, diversos restaurantes para todos os bolsos, um mercado, uma enorme roda gigante de onde dá para ver um lindo pôr do sol, um aquário, além de ser o local de saída do barco para Robben Island, a prisão onde Nelson Mandela ficou por grande parte de sua vida.
Em V&A Waterfront, vale muito a pena conhecer o V&A Food Market, um mercado que vende vários tipos de doces, comidas, inclusive comidas típicas, bebidas e lanches rápidos. Eu também gostei muito de ir esse lugar.
O lugar excelente para almoçar ou jantar nos ótimos restaurantes que circundam o píer. Cheguei a almoçar por lá em alguns restaurantes de que gostei muito, onde há deliciosas cervejas e drinks.
Mojito de morango O canudo é de papel
No local tem também várias opções de passeios de barco, inclusive com espumante servido a bordo ou até mesmo refeições. Essa parte eu não fiz e nem sei dizer o preço, mas é fácil, chegando lá você verá as várias opções e aquela que é melhor para o seu bolso. A foto abaixo ilustra isso.
Contudo, se você ainda não está satisfeito, te apresento uma incrível roda gigante que te dá uma visão de 360º do Waterfront, ela com 30 cabines com ar condicionado, um luxo só! E tem a vantagem de que duas delas são acessíveis para cadeirantes.
O passeio na The Cape Wheel dura aproximadamente 15 minutos e dá para você ter uma bela vista dos muitos pontos turísticos da Cidade do Cabo. No mais há a facilidade de se poder comprar o ingresso pela internet, no site da roda gigante.
Outra dica que dou para o Waterfront é ir ao espaço Nobel Square. Já que vai está por lá, não deixe de conhecer.
Lá não é apenas uma praça qualquer, é famosa porque no local se encontram quatro esculturas de bronze, todas elas dos sul-africanos que ganharam o Prêmio Nobel da paz. São eles: Nelson Mandela, FW de Klerk, Desmond Tutu e Albert Luthuli, todos eles tendo lutado pelo fim do Apartheid.
Two Oceans Aquarium
Para quem gosta de aquários, o Two Oceans Aquarium pode ser uma boa pedida, até porque ele fica em Waterfront, então, já que você está por lá, pode ir. Eu fui e gostei, ademais, confesso, nunca tinha ido a um aquário.
O aquário recebeu o nome de Two Oceans, dois oceanos, por causa do encontro dos dois oceanos, o Atlântico e o Índico, que ocorre na África do Sul. Ele reúne mais de cinco mil espécies de animais, entre eles muitos peixes, pinguins, moluscos e tubarões.
No último andar fica o habitat dos pinguins africanos, que eu nunca tinha visto. Ele ficou sendo meu local predileto, pois lá eles estão num espaço adaptado, aliás, é importante saber que o aquário está comprometido e engajado com a educação ambiental na África do Sul, bem como e com a promoção de mudanças positivas na gestão dos recursos marinhos do país, mesmo não recebendo nenhuma ajuda governamental.
Posteriormente, fiquei sabendo que é possível mergulhar com tubarões, mas também nem ia adiantar eu saber disso antes, porque com certeza não o faria.
O Two Oceans também possui acesso para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
O ingresso pode ser comprado pela internet no site do Two Oceans Aquarium e custa aproximadamente R185 (Rands) ou 12 dólares.
Bo-Kaap
Bo-Kaap é um dos mais antigos bairros da Cidade do Cabo, conhecido como o bairro das casas coloridas e também como bairro malaio. A culinária malaia se faz bem presente nesse local, que tem forte influência islâmica.
Todavia, Bo-Kaap teve como primeiros moradores os escravos trazidos das colônias holandesas do Sudeste Asiático. Conta-se que ele tem as casas coloridas porque seus habitantes no passado não sabiam ler, portanto, a casa pintada facilitava a indicação. Por exemplo: “fulano, que mora na casa vermelha”.
Hoje, o lugar mantém a tradição, mas sofre com a gentrificação, o que faz com que o custo de vida no bairro seja muito alto levando muitos moradores a se mudarem de lá. Mesmo assim, muitos têm tentado se adaptar e até ganhar dinheiro com isso.
Boulders Beach, a famosa praia dos pinguins
Sabe qual é a grande razão para você visitar essa calma praia? Pinguins. Sim, essas adoráveis aves, que confesso que não sabia que existiam na África do Sul até chegar lá.
Boulders Beach é uma colônia de pinguins africanos. Eles escolheram essa praia como colônia nos anos 1980. Dos poucos que haviam no início, atualmente eles são mais ou menos algo em torno de 2000 a 3000 pinguins. Infelizmente, essas fofuras estão ameaçadas de extinção e nessa colônia há um bonito trabalho de preservação dessas belas aves.
Boulders Beach faz parte do Parque Nacional da Table Mountain e possui um entrada pelo parque, que por sinal, na minha opinião, é a melhor. A praia tem o acesso controlado, horário de funcionamento e é paga.
Após a compra do ticket, você vai seguir por uma passarela de madeira com mirantes para ver os pinguins. No começo você verá apenas alguns poucos deles, muitos estarão descansando ou os papais chocando (no mundo dos pinguins são os machos que chocam), como na foto acima. À medida que você for seguindo adiante, vai ver cada vez mais pinguins, e é lindo demais poder ver essas fofuras de perto.
Mas, se você quiser ficar pertinho dos pinguins, tem um outro lado da praia que com o mesmo ticket que comprou você pode entrar e fazer isso, porém às vezes eles ficam escondidos. Mas quem sabe você consegue? Contudo, é proibido alimentar e tocá-los. É só para ver.
Gostei muito de visitar esse paraíso na terra e aproveitei cada minuto de meu passeio, principalmente porque estava frente a frente com um bichinho que corre risco de extinção, extinção essa causada pela ignorância humana.
Jardim botânico Kirstenbosch
O Kirstenbosch é um incrível jardim botânico que também fica localizado no sopé leste da Table Mountain. Ele abriga somente plantas nativas, e conta mais de 7000 espécies, inclusive algumas raras. Como é possível ver na placa abaixo, ele foi inaugurado em 1913.
Kirstenbosch foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco em 2004. O lugar é incrível para ir e passar o dia. O bom mesmo é se aventurar e sair fazendo a caminhada sem rumo, porque com certeza você vai se deparar com visuais incríveis pelo caminho.
Considero o Kirstenbosch um dos lugares mais lindos que visitei na África do Sul e tem um detalhe muito importante que preciso contar: o lugar além de lindo é muito bem cuidado, é de dar gosto de ver.
Meu lugar predileto lá foi a Tree Canopy Walkway, inspirado na boomslang, uma cobra que vive em árvores. Mostro nas fotos abaixo.
Tree Canopy Walkway – Kirstenbosch Garden – Cidade do Cabo – África do Sul Tree Canopy Walkway – Kirstenbosch Garden – Cidade do Cabo – África do Sul Tree Canopy Walkway – Kirstenbosch Garden – Cidade do Cabo – África do Sul
O Kirstenbosch é muito bem sinalizado e no caminho você irá encontrar várias esculturas e até mesmo pássaros, então não reserve menos de 3 horas para passear por lá. Eu fui no período da manhã e acho inclusive que esse é o melhor horário para ir.
O lugar tem uma ótima infraestrutura, é muito bem sinalizado e pelo caminho há bebedouros, restaurantes e uma loja de souvenires com preços até que bem acessíveis.
Para pessoas com dificuldade de locomoção eu ressalto que tem alguns trechos bastante íngremes, mas mesmo assim o local disponibiliza um mapa com os caminhos que podem ser feitos em cadeira de rodas.
O jardim botânico Kirstenbosch não fica muito perto da Cidade do Cabo, na verdade, fica a uns 13 quilômetros de distância. Para chegar lá eu fui de Uber, mas tem o ônibus “City Sightseeing” que tem duas paradas perto do jardim botânico.
O Kirstenbosch funciona nos seguintes horários: de abril a agosto das 08h00 às 18h00. De setembro a março, das 08h00 às 19h00. Tem também alguns horários de visitas guiadas gratuitas, mas para isso recomendo consultar o site do Kirstenbosch. O valor da entrada é de R75 (Rands) para adultos, algo em torno de 5 dólares.
Kirstenbosch Garden – Cidade do Cabo – África do Sul Kirstenbosch Garden – Cidade do Cabo – África do Sul
Cabo da Boa Esperança
O Cabo da Boa Esperança tem uma importância na história mundial, além é claro de ser um lugar lindo. Vale muito a pena fazer um bate e volta. Muita gente já ouviu falar desse lugar, uma península no sul do continente africano que foi contornada pela primeira vez em 1488, por Bartolomeu Dias.
O lugar também é conhecido como “Cabo das Tormentas”, devido à grande quantidade de tormentas e ventos presentes na região. Mas falarei mais sobre ele em outro post.
Ele fica a cerca de 60 km da Cidade do Cabo e você ainda pode visitar Boulders Beach no mesmo dia, porque fica no caminho.
Robben Island
Robben Island só é ponto turístico por causa de um ícone da luta contra o Apartheid, Nelson Mandela, o primeiro presidente da África do Sul eleito por sufrágio universal em 1994. Depois que ele e seus companheiros estiveram encarcerados durante mais de duas décadas. Em 1999 o local foi inscrito pela UNESCO na lista dos lugares que são considerados Patrimônio da Humanidade.
A primeira parte do passeio após a chegada na ilha é feita de ônibus, na parte externa do presídio, essa parte inclusive é guiada, a segunda parte é na parte interna do edifício e aí emoções afloram. Eu me senti muito emocionada naquele lugar, afinal foi o lugar onde Nelson Mandela e seu companheiros ficaram presos por décadas por lutarem contra o Apartheid.
Contudo, a emoção fica mais forte ainda porque os guias na parte interna são ex-prisioneiros, então você aprende história com quem viveu a história. O grupo em que eu estava teve como guia Billy Nair, esse simpático senhor da foto abaixo.
Nelson Mandela foi preso e condenado à prisão perpétua. Em Robben Island, ele ocupou uma cela minúscula, com pouco mais de quatro metros quadrados. Nela cela havia uma pequena janela, uma cama improvisada, um banquinho e uma botija de água.
Cela onde Nelson Mandela ficou preso em Robben Island – África do Sul Cela onde Nelson Mandela ficou preso em Robben Island – África do Sul
Enfim, depois de forte pressão internacional Nelson Mandela foi solto, tendo cumprido 27 anos de prisão. Depois que ele foi libertado, todos os demais presos políticos também o foram. Então, em 1994 Mandela foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.
Depois da libertação de Mandela, Robben Island ainda recebeu por algum tempo presos comuns, até ser fechada definitivamente em 1996 e transformada em museu.
Todavia, caminhar pelo pátio, refeitórios e as celas de Robben Island desperta um sentimento de emoção e ao mesmo tempo de vergonha por esse período relativamente recente da história da África do Sul, confesso que em alguns momentos chorei.
Os passeios saem da Torre do Relógio do Waterfront em quatro horários: 09h00, 11h00, 13h00 e o último às 15h00. Eu fui no horário das 09h00 e comprei meu ingresso pelo site. O valor para não sul-africanos é de R550 (Rands), aproximadamente 37 dólares, ou seja, não é um passeio barato, mas vale muito a pena, principalmente para conhecer um pouco da história.
A única maneira de chegar à ilha é indo com os barcos operados pela Robben Island Museum. Caso você não consiga comprar os ingressos pelo site, ainda assim, pode chegar uns 50 minutos antes no local, pois sempre tem alguém que desiste na última hora. Mas alerto que esse passeio é bastante concorrido.
Ah, esqueci de dizer que da ilha dá para ter uma bela visão da Table Mountain.
A duração do passeio é de aproximadamente quatro horas, e na volta você pode aproveitar e passear pelo Waterfront. Eu fiz isso.
District Six
Outro passeio que super recomendo é visitar o museu do District Six. O District Six é uma antiga área residencial do centro da Cidade do Cabo, onde residiam ex-escravos, mercadores, artesãos, trabalhadores e imigrantes.
No dia 11 de fevereiro de 1966, o governo sul-africano declarou o “District Six” como área exclusiva de brancos, com as remoções tendo início dois anos depois, em 1968. E foi assim que o bairro teve mais de 60.000 de seus habitantes removidos à força durante a década de 1970 pelo regime do Apartheid.
Mas, sobretudo, choca saber sobre a crueldade com que foram feitas as remoções das pessoas do District Six, tirando delas tudo que tinham, sem dó nem piedade, deixando-as sem nada, destruindo tudo em função de um regime cruel de segregação racial.
Em 1994, foi fundado o museu do District Six, que eu recomendo muito a visita, porque assim como Robben Island você terá a oportunidade de conhecer ainda mais esse lado triste da história da África do Sul.
O andar térreo do museu é coberto por um grande mapa de ruas do District Six, com anotações manuscritas de ex-residentes indicando onde suas casas estavam.
Outras características do museu incluem placas de rua do distrito antigo, exibições das histórias e vidas das famílias do District Six e explicações históricas da vida do distrito e sua destruição.
Além de funcionar como museu, o local também serve como memorial a uma comunidade dizimada, além de ser ponto de encontro e centro comunitário para a Cidade do Cabo e residentes que se identificam com sua história.
Todavia, aviso que o museu é pequeno, não vá pensando em encontrar nada suntuoso, é uma construção bem simples, mas muito importante para quem quer saber mais sobre o triste regime do Apartheid e o que ele fez com as pessoas.
Horário de funcionamento
Das 09h00 às 16h00 de Segunda à Sábado
Ingressos
R45 (Rands) – 3 dólares. Visitas guiadas R60 (Rands) – 4 dólares
Ingressos podem ser adquiridos no site do Museu do District Six ou no local. No meu caso, eu comprei no próprio museu.
O FAMOSO TRUTH COFFEE
Como amante de um bom café, eu não poderia deixar de ir conhecer o Truth Coffee e recomendo demais para quem gosta de café e até para quem não gosta, só para ir conhecer o lugar o que já vale muito a pena. Além do mais, eles servem sucos também, apesar de o carro chefe ser o café.
O lugar tem uma decoração super diferente, no estilo steampunk, uma estética de ficção científica da era vitoriana, o que por si só já torna o lugar bastante interessante para uma visita. Inclusive os garçons também estão vestidos nesse estilo e também são bem simpáticos.
Nota explicativa da blogueira: Steampunk também conhecido como Vapor Punk ou Tecnavapor (abreviação de ”Tecnologia a Vapor”) é um subgênero da ficção científica ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos de 1980 e início dos anos de 1990. Tratam-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo com características similares).
Durante meu tempo na Cidade do Cabo sempre que podia dava um pulinho lá, mas não foram tantas vezes assim, porque os preços são um pouco “salgados”. O café do lugar é delicioso, foi eleito o melhor café do mundo pelo Daily Telegraph , e só comprovei que é bom mesmo.
Na foto acima aparece junto ao meu café um doce que comi nessa cafeteria e pelo qual me apaixonei, aliás eu e meu amigo que fiz por lá: chama-se Baba au rum, é delicioso. Não esqueça de experimentar caso esteja por lá.
Até o menu é diferente, ele é apresentado em formato de jornal como o da foto abaixo.
Se quiser, você pode antes visitar a página do Truth Coffee, no entanto, estando na Cidade do Cabo, gostando ou não de café, vá conhecer esse lugar, você com certeza vai gostar e se quiser volte aqui para me contar.
Endereço: 36 Buitenkant Street, Cape Town. Fica perto do museu do District Six, então no mesmo dia que for visitar o museu dá para ir conhecer a cafeteria.
Como chegar à Cidade do Cabo
Diariamente partem voos a partir de São Paulo para a Cidade do Cabo, com conexão em Joanesburgo, eu fui pela South African Aiwarys.
Fuso Horário
+5 horas (horário de Brasília).
Idioma falado
Na África do Sul e portanto, também na Cidade do Cabo, o idioma falado é o inglês, além do africâner.
Saúde
Para entrar no país é exigida vacina contra febre amarela.
Melhor época do ano para ir
De setembro a maio, do fim do outono ao meio da primavera.
Seguro
Sempre que viajo faço seguro, afinal é sempre bom prevenir. No caso, faço seguro com Seguros Promo. Fazendo por aqui você terá 5% de desconto usando o cupom DOIDAPORVIAGEM5. Então o que está esperando? Vá viajar e volte para me contar. Boa viagem!